William Shakespeare
William Shakespeare (1564-1616) foi dramaturgo e poeta, reconhecido como o maior dramaturgo de todos os tempos.
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Autor - William Shakespeare
SONETO LXX Se te censuram, não é teu defeito, Porque a injúria os mais belos pretende; Da graça o ornamento é vão, suspeito, Corvo a sujar o céu que mais esplende. Enquanto fores bom, a injúria prova Que tens valor, que o tempo te venera, Pois o Verme na flor gozo renova, E em ti irrompe a mais pura primavera. Da infância os maus tempos pular soubeste, Vencendo o assalto ou do assalto distante; Mas não penses achar vantagem neste Fado, que a inveja alarga, é incessante. Se a ti nada demanda de suspeita, És reino a que o coração se sujeita.
Autor - William Shakespeare
Morrestes achando que amava. Matastes pensando que era amor. Dominado pelo egoísmo da paixão, nos fez ver que não te conhecíamos como deveríamos e, por tua atitude, demonstrou que não conhecias o amor. Descansem em paz.
Autor - William Shakespeare
No mesmo instante em que recebemos pedras em nosso caminho, flores estão sendo plantadas mais longe. Quem desiste não as vê.
Autor - William Shakespeare
Não tem olhos solares, meu amor; Mais rubro que seus lábios é o coral; Se neve é branca, é escura a sua cor; E a cabeleira ao arame é igual. Vermelha e branca é a rosa adamascada Mas tal rosa sua face não iguala; E há fragrância bem mais delicada Do que a do ar que minha amante exala. Muito gosto de ouvi-la, mesmo quando Na música há melhor diapasão; Nunca vi uma deusa deslizando, Mas minha amada caminha no chão. Mas juro que esse amor me é mais caro Que qualquer outra à qual eu a comparo.
Autor - William Shakespeare
Consiste a monstruosidade do amor... Em ser infinita a vontade, e limitados os desejos, e ato escravo do limite...
Autor - William Shakespeare
Duvide do brilho das estrelas Duvide do perfume de uma flor Duvide de todas as verdades Mas nunca duvide do meu amor. [Adaptação Hamlet]
Autor - William Shakespeare
Estas alegrias violentas têm fins violentos Falecendo no triunfo, como fogo e pólvora Que num beijo se consomem.
Autor - William Shakespeare
Não chamo meu amor de idolatria E nem de ídolo você a quem eu amo. Sei que não posso exigir seu amor Assim como proclamo meu amor galante. Dou-lhe apenas algumas razões para que goste de mim Inalteradamente eis o que exprimo. Deixo a cargo do acaso a confiança na vida Pois todo meu cantar a você se alia.