SELDA KALIL

Tudo que vai,volta em revalidação aos acertos da vida Como a mentira tem pernas curtas, lava-se toda roupa suja extorquida E quando a casa cai só sobram os entulhos e as lambujas

Há outro lado da vida Que talvez possamos nos encontrar Lá existem todas as portas de saídas e entradas Que possa nos separar ou nos unir para o resto de nossas vidas

TEMPO Só se aprende com o tempo quando dá tempo O tempo não espera seus acertos com a vida Não te espera assentar e tentar se ajustar Ele é de fato atroz e não nos amenizam

Coração perdeu a essência Numa vida sem referencia

Vivemos assim neste jogo da vida A sorte nem sempre é afortunada aos acasos É um xeque-mate que não nos permite fracassos

Nosso universo em transtorno Total Com pedras e espinhos que se cruzam caminhos Rosas que choram nos seus abstratos contínuos

Poderia julgar-te agora Mas é pura bobagem Não irei somar nada a meu favor Nem tampouco diminuir minha dor.

Me fiz necessário... Acordar com o pé direito. Abrir as janelas E abraçar um novo amanhecer.