Rodrigo R. Silveira

[...] ao entrar na sala, avistei um rosto pálido, com pouco ou quase nada de vida e brilho. Sabia que ali existia uma razão maior, um motivo qualquer, que por curiosidade me fez entrar. Mesmo fadado ao silencio, me dediquei a sentir, e somente assistindo a brisa passar pelos ouvidos, entendi que já era hora de partir. Não dali, mas de nós. [...]

E quem sabe a vida lhe revira a cabeça, e diante de uma volta sublime tudo aconteça. Sabe-se lá de onde tu amor vens, Que me tira de mim e me dá o que tens. Não, eu não enlouqueci. E talvez toda dor e mágoa do passado, a quem um dia talvez possa ter feito trato. Tenha tido então somente um "esqueci".

[...] e após uma tentativa frustrada de ligação, simplesmente entrei, e de forma sutil em acreditar do contrario a que meus olhos vira, ignorei os fatos, tão claros quanto o por do sol, e apenas mentalmente fui pouco a pouco deletando toda baboseira positiva, sobre alguém que claramente não era, ou merecia ter essa classificação.[...]

⁠A maior despedida é sem sombra de duvidas, aquela que a gente não quer dar. Aquela que a vida simplesmente chega e nos impõe. Nos oferece sem opções. Nos faz dizer sim sem expressar uma única letra.

A grande metáfora da vida é então, não o que falamos, mas o que sentimos. ⁠

Quando o fundamentalismo da amizade, se findar a questões simples, materiais, banais ou mundanas, saiba, ali existia apenas um colega.

"A vida é muito curta e passa muito rapido, sorte de quem tem companhia nessa viagem e pode desfrutar da janelinha com um amor verdadeiro."

⁠Era uma ausência que me escorria os olhos, enquanto a vida me assistia incessantemente, repousado em minha reflexão não tão passageira.