RICARDO VIANNA BARRADAS

O intenso prazer e a mórbida dor são manifestações respostas de um único sentimento livre ou cativo, o amor. Colhemos em nossa vida tudo que nos mesmo semeamos.

Em si não sou muita coisa, não. Nem tão inteligente como muitos acreditam.Trago sim a feliz capacidade de reverberar os bons ensinamentos que recebi, as boas palavras e os virtuosos conselhos de Grandes Mestres de minha cultura que tive a divina e feliz oportunidade de conhecer pelos caminhos.

Sou parte de algo maior o tempo todo pois divisivelmente e individualmente, não sou nada.

Todo digno cavaleiro rosa-cruz como bom pastor sabe que a maioria dos tesouros que persegue não serão encontrados isoladamente sem a acolhedora lua cheia, pois não são para hoje e muito menos para este mundo.

Tenho por sanidade a grata felicidade de não saber exatamente o que fui e o que sou, pois me adapto, re-invento me e me transformo todos os dias.

A felicidade contagiante alheia por todos os lugares e diante de varias pessoas incomoda muito mais que o provável comum sofrimento, tristeza e isolamento.

Pensar diferente diante da mesmice posicionada pela maioria, fundamenta a meu ver, todas as melhores possibilidades de que no futuro tudo possa ser melhor.

A parte mais difícil da dor é quando se precisa engolir o pranto e por encanto distribuir, amor.