Ricardo Maria Louro
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Autor - Ricardo Maria Louro
Corte - Falas de nós dois como se tivéssemos existido! Eu e tu, naquela Vida, nunca fomos realidade ... Saudade perdida ... Fui eu qu'imaginei, iludi-me e inventei aquilo que não fomos! Agora terminou - assomos! É o fim do que nunca começou! Vou dormir ... Que amanhã, ao despertar, de ti, nem tornarei a recordar!...
Autor - Ricardo Maria Louro
DEI A MINHA VIDA Dei a minha vida à Poesia Aos versos, às rimas, às palavras, Às imagens de poeta! Dei a minha vida Ao que nada me deu em troca... Só o pouco da alegria dos instantes Em que nasceram os versos Que nunca quis nem desejei... Dei a minha vida à Poesia Aos versos, às rimas, às palavras, Às imagens de Poeta!
Autor - Ricardo Maria Louro
- VERDADES CRUÉIS - Em noites tristes, caladas Quando a vida parece morta, Há silêncios pela estrada E ninguém bate à nossa porta! Em dias floridos, com vento, Passam flores a cismar, Passa a vida, passa o tempo E até cansamos de esperar! E tudo passa sem parar E passamos nós também Passa a vida devagar Neste eterno vai e vem!
Autor - Ricardo Maria Louro
Exaltação - Não sou Poeta! Nunca o quis ser ... Quis antes não ter dor quis vida concreta e o que fiz foi de cor. Estudei a solidão! Matéria que não quis ... Quis tanto ter amor, afoguei o coração e dormi sobre a dor. Eu sou Poeta! Alguém quer entender?! É meu segredo ter Alma d'asceta e um pouco de medo.
Autor - Ricardo Maria Louro
Recado - Não queiras definir a vida, subjectiva, indefinivel em secreta mutação ... Fechada num sonho ou ilusão, não dá fruto! Não lhe peças demais! O que lhe queres está em ti! Tu que a transfiguras ... O a mais é nada! São mortos! Rua pobre que habita a Alma ... Pobre rua que habita os corpos ...
Autor - Ricardo Maria Louro
SAUDADES Saudades ... ... da alegria que me davas de quando me dizias de quando me falavas daquilo que sentias ... Saudades ... ... trago-as aos molhos escorrendo pelo rosto Caindo-me dos olhos deslizando pelo corpo! Saudades ... muitas ... tantas, como pedras, como lousas, ocas, frias como campas ...
Autor - Ricardo Maria Louro
A minha vida nunca teve um sentido, por isso, a minha morte, faz todo o sentido!
Autor - Ricardo Maria Louro
Há sempre em nós uma saudade por definir. Uma ausência por compensar. É a dolorosa lei da vida ... Fica a memória!