Joaquim Pinto

Quando se vive na escuridão, no breu do existir, qualquer luz nos atrai, mas nem todas nos iluminam. É de vital importância não ir atrás de luzes brilhantes, mas de luzes constantes. A luz constante é aquela que consta “em”, que está connosco a cada passo dado… está em nós e em nós germina de forma genuína.

Viver não é deixar de ter feridas, mas responder ao apelo da vida, de forma essencial, para as podermos cicatrizar, resolver.

Conhecemos as pessoas não por sabermos os locais onde estiveram, o local onde estão, mas por sabermos a que lugares retornarão. Saber que alguém irá regressar a um determinado lugar, é saber mais que o "momento-tempo" e espaço concretos, é conhecer-lhe a pertença.

O medo é o maior inimigo do guerreiro... se o perde está mais perto da morte, se o ganha está mais longe da vida.

Viver é deixar obra! Melhor, viver é construir e ser obra.

Todos os que venceram com esforço, reconhecem o esforço de quem luta por vencer! Salve-se o esforço de quem luta, não pelo vencimento, mas pela possibilidade de poder voltar a lutar.

Estamos totalmente, e à vez, em tudo aquilo a que damos atenção!

Tudo na vida aparece-nos com assombro...pede-nos estruturas que precisamos, que temos em potência...mas que precisamos de transmutar em acto!