Everton Medeiros

POEMA SAR(CÁUSTICO) ah, essa vida bandida confusa matreira e atrevida quase sempre obtusa me joga num vaso daqueles sem flores e revela o descaso imerso em odores sem terra, nem chão afundo em meu mundo sugado no vão do seguinte segundo eis a descarga que a vida me deu tão triste e amarga assim me fo…

A vida singra num vasto e profundo oceano de incertezas, na certeza de que, neste mundo, algo viverá de soberano.

Chegando aos 50, eu vejo que a vida tem muito mais que 50 tons de quaisquer cores.

A vida está do avesso. E o que sei é que não há fim, nem há começo.

Você é um paradoxo. Como pode, ao mesmo tempo, ser a estrela que dá a vida e o mundo que me sustenta.

Enquanto houver encanto a vida será um belo canto.

PELA VIDA caminhava pela via mas não via o que passava e passava muito tempo que não via o que havia

ENFIM NÓS neste pouco tempo nesta pouca vida agora a contemplo agora me convida aqui nos encontramos meu obscuro pranto neste escuro quarto neste pobre canto sobre o cobre leito ela me descobre e leva do meu peito a vida de um pobre