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Eduardo Chiarini

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⁠Lobo. Um poema, uma poesia, poderia sim ter valia, na triste e difícil caminhada da vida. Lembro-me que quando adolescente cantava Vandré contente, enquanto andava na beira da estrada. Esperando a carona que talvez aparecesse naquela hora tardia, ou talvez, apenas um lobo, um lobisomem que não existia nos devoraria.

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⁠Faltas Faltava-lhe tudo, um pouco de tudo foi perdido, em algum canto esquecido. Um outro tanto de tudo, talvez a mais querida, foi usada como escudo, contra as emoções da vida. Queria viver sem sentir, queria sentir sem viver, era muito confuso, este jeito de ser. Ao perceber, quis de tudo em um único momento viver. Não foi possível. Inconcebível.

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⁠A solidão do poeta. A terrível solidão do poeta, tornou-se tão concreta que se constituiu em um muro. Um passarinho miúdo, imaturo pousou e cantou suave e doce. O poeta ouviu. Sorriu. Quanta gentileza e beleza, pensou em sua fortaleza, quebrou o muro, saiu, andando, com o passarinho voando. Desapareceu na alegria, em uma bruma de poesia.

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Partidas sentidas. Presença de pura alegria, da noite para o dia, tornou inexistente aqueles dias. Ausência, fingida indiferença. Doí-me profundamente, a sua partida inadiável, inexplicável, indo por aquela porta, e nada falei. Hoje, choro lágrimas silenciosas, escondidas em mim, dores sem fim. ⁠

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