Augusto Felipe de Gouvêa e Silva (O Poeta Curitibano)
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Que importância é essa que constantemente atribuímos as circunstâncias alheias a nós, se são elas próprias, formadoras de opiniões deterministas, condizentes às pressões sociais, regidas por tantos modismos vulgares e imperialistas, quase sempre, tão fugazes quanto a arbitrariedade que os alimenta?
Quem não tenta não acerta, quem não acerta, erra, quem erra nem sempre aprende, quem aprende nem sempre acerta, novamente.
As tentativas tem sempre um resultado incerto, mas, do que poderíamos estar certos se de nada temos certeza? Nem o nada provamos! E o que são os acertos senão erros que falharam? Eis que planejados para darem errado, um dia deram certo - até que se prove o contrário!
Porque és pequenina, criança, diante do céu infinito, mas, a tua pureza é a própria grandeza diante dos homens finitos.
Só o amor cura todas as coisas, disse o tempo.
Não precisa ser pra sempre, mas pode ser pra vida toda.
Quando a insensatez torna o desiderato infame e a torpeza ganha ares de destreza, percebemos que a pureza não está naquilo que se vê, mas na grandeza de um simples olhar para si mesmo.
Se a condição humana fosse tão somente dotada de sentidos, o que constituiria o homem senão um mero conjunto de impulsos elétricos estimulados pelas leis da física?