Ângela Beatriz Sabbag

Quisera poder fazer o hino internacional do amor, Quisera descobrir o mantra para apaziguar as almas, Quisera ser apenas um elo numa interminável corrente do bem, Quisera... Quimera!

Adoro minha companhia...sério! Mas a vida não é linear, ela é sinuosa, e um dia é de um jeito e outro é de outro. Ando me sentindo estupidamente sozinha.

Tirei a fantasia, Recusei-me a despir-me da alegria, Mas como manter o sorriso, Sem as alegorias, Destituída da alforria a duras penas conquistada?

E eu que pensava conhecer o amor...ele surgiu de mansinho na minha vida e foi tomando conta de todo o meu ser. Agora, quando ausente faz todo o resto ficar incolor, insípido e inodoro. Mas quando possibilita o encontro é só êxtase. A saudade dói!

Porquoi tristesse? Minha cara, você não me apetece. Em meu DNA tenho a felicidade, Muito embora finais de semana se esqueçam disso.

O que faz com que não canse de mim é que a essa altura da vida ainda sou quase uma desconhecida. Sou ainda uma obra aberta.

A vida é o presente mais lindo que existe! E como presente que é, encerra em si muitas surpresas. Ai, como me excitam as múltiplas possibilidades que se apresentam no ato de desembrulhar o papel!

Totalmente borbulhante! Champagne, Alegria, Ótimas companhias, Até a água foi full gás...